performance aprox. 45’
concepção/pesquisa/performance: conrado falbo
produção: coletivo lugar comum
técnico de som: carl de morais
figurino: maria agrelli
iluminação: luciana raposo
colaboração criativa: coletivo lugar comum
o que pode a voz quando não fala nem canta? como construir o espaço utilizando apenas os sons da voz e suas reverberações no corpo? estes foram os principais questionamentos que orientaram o processo de criação desta performance, partindo da ideia da voz como princípio comunicativo que extrapola códigos e signos convencionais para investigar um horizonte de expressão ao mesmo tempo concreto, pois voltado ao corpo e suas sonoridades, e abstrato, pois aberto a várias possibilidades de interpretação e categorização.
as ações vocais da performance são mediadas por um microfone e uma loop station (pedal eletrônico que permite gravar sons e repeti-los instantaneamente). os sons são produzidos e manipulados ao vivo pelo próprio performer: as diferentes vocalizações vão sendo gradualmente sobrepostas com o auxílio do pedal e os efeitos sonoros são resultado unicamente desta sobreposição. não há utilização de gravações prévias ou efeitos eletrônicos de distorção sonora.